domingo, 26 de abril de 2009

algo proibido que se passa comigo e resolvi escrever

eu estava frio e sozinho
em meu corpo somente solidão
estava assim mas me sentia bem

não sentia mas a luz do sol
pós em mim só a escuridão prevalecia
mas ai você apareceu
tranzedo luz para minha vida

tentei fugi como um animal amedrontado
mas você estava decidida a me domar

hoje um sentimento foi crescendo em meu peito
de tal forma que já não posso controlar
quero apenas ao seu lado esta como um escravo

nos teus braços quero esta

sei que e proibido
mas com voce e meu lugar

sábado, 4 de abril de 2009

DESEJO DE CRIANÇA


minha pequena criança
permita que nos teus sonhos eu possa dançar
a eterna dança da esperança
que em meu peito
ainda insiste em ficar

criança filha do vento
amantes do sonhos
ao teu lado e meu lugar
imploro-te minha criança
que nunca vá me magoar

te levarei minha criança
por caminhos que nunca sonhou em andar
mas digo-lhe para nunca
por esses caminhos minha mão largar

se não criança filha do vento
para sempre preza ira ficar
na dimensão de sonhos perdidos, amores proibidos
onde e meu lugar

mas quero contigo criança
as alegrias desse mundo compartilhar
escolhi você filha do vento
para meu amor entregar
não me renegues filha do vento
ao teu lado quero apenas esta

e quando o fôlego faltar de meu pulmão
quero segurar tua mão
e em paz descansar

quinta-feira, 2 de abril de 2009

DOCE AGONIA


numa noite fria e escura
eu vagava sem direçao
com meus pensamentos soltos em meio ao vão
senti um frio na espinha
em meu peito ardia uma agonia
acendi um cigarro para me acalmar

senti suas frias mãos a me tocar
olhei para ver quem estava a me abraçar
seu olhos negros como a noite
me deixei por eles levar
você chegou de mansinho
me envolveu com teus carinhos
sem dar chances para eu escapar

sem dizer uma palavra levou sua boca a minha
não sabia o que pensar
fui me envolvendo pelas caricias
deixei você me dominar

numa noite fria e escura
você veio se alimentar
eu hipnotizado coração congelado
com a morte fui me encontrar

ao raiar do dia a luz do sol não via
pois essa alegria
na noite passado você veio de mim roubar

noite de delirios


as luzes da cidades acesas
eu vago na imensidão de meu ser
ao longe em meio a escuridão
vi você aparecer
de um mero momento
nasceu um sentimento
que não pude conter

você me olhou meio de lado
com seu frio olhar
meu coração bateu em disparado
logo quis lhe conhecer

quando nosso corpos se encontraram
nossos pensamentos viajaram
numa mistura de êxtase e prazer
de um doce prazer
minha agonia vi nascer

quando teus lábios tocaram meu rosto
indo em direcção ao meu pescoço
me fazendo enlouquecer
quando no êxtase nos viajávamos
você me disse meio acanhada seu pescoço vou morder

meu olhos arregalaram-se
mas já era muito tarde
pra eu tentar me defender
você roubando aos poucos o meu ser
sugando meu sangue levemente
e eu numa mistura de dor ou prazer
após ter se alimentado
e eu ainda embriagado
me envolvido por teu ser

depois você se foi
me deixando ali parado
com minha vida ligada a você

hoje vago pelas noites na esperança de te encontrar
e novamente me entregar totalmente
aquele misto de dor e prazer

quarta-feira, 1 de abril de 2009

carta de um suicida pt2



meu querido amor
ao ver seu corpo
por uma corda amarrado
não pude em mais nada pensar
corri a te a cozinha uma faca pequei
para tentar lhe salvar

Mas ao ver o sorriso em seu rosto vi que a morte já vinha lhe abraçar
desesperada fiquei
pois percebi que você eu perderei
para aquela com quem não posso lutar

Com um ultimo beijo apaixonado
vi você me deixar
desesperada e sem muito pensar
eternizei nosso amor naquele triste lugar

pus sobre teu corpo o meu
para a faca nos eternizar
com dor insuportável fiz meu sangue jorra
lavando o santuário
onde para sempre iremos nos amar

fui ao teu encontro
para a morte de mim não te levar




carta de um suicida pt1


de meu sofrimento fiz o momento,
de um amor criei a dor
meu coração cansado de chorar fez um apelo para o meu pensar
mate este corpo para minha alma em paz repousar
então cansado de desilusão
resolvi para minha vida um fim dar
fiz da corda um laço
em volvi meu pescoço como um abraço

de um banco de um salto
e fui com a morte me encontrar
meu corpo suspenso do chão
sei que para o que fiz não tem perdão,
mas neste mundo não poderia ficar
não quero que sobre meu corpo uma lágrima se derrame,
nem que em meu enterro um sorriso se acanhe
por este meu triste pensar
deixei esse mundo mas com vocês eu sempre ei de estar

carta de um suicida pt1